data-filename="retriever" style="width: 100%;">Imagem: Divulgação/prefeitura
Foi lançado, na manhã desta sexta-feira, o edital para concluir a revitalização do Calçadão Salvador Isaia, iniciada em janeiro de 2020. Essa etapa envolve o paisagismo e o mobiliário urbano. O custo previsto para execução da obra será de R$ 3,684 milhões em recursos da prefeitura.
Conforme a prefeitura, a Ordem de Serviço deve ser assinada já em maio. A partir daí, a empresa que será contratada por meio de licitação terá um ano para concluir o serviço. O edital prevê que a mesma empresa faça a manutenção do paisagismo pelos próximos dois anos após a finalização da obra, totalizando um contrato de 1.080 dias consecutivos.
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O cronograma prevê diversas etapas de serviços. Estão previstos serviços preliminares, como retirada manual de paralelepípedos, serviços da rede pluvial, infraestrutura para tráfego de pedestres e para trânsito de veículos de salvamento, como ambulância e caminhão dos bombeiros, mobiliários, instalação da rede elétrica e paisagismo.
A prefeitura trabalha com o conceito de "shopping a céu aberto", trazendo de volta o jardim para o meio do Calçadão, envoltos com acentos em madeira. A iluminação também deve ser modernizada e atualizada.
- Não é um lugar para ficar, ter o ambiente do lazer. Isso fica para a praça. Esse projeto tem o conceito de shopping a céu aberto, com um paisagismo impressionante. São mais de 40 espécies. Foi inspirado nas cidades modelo para turismo da Serra Gaúcha, como Gramado e Canela - explicou a a secretária de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Ticiana Fontana, em entrevista à CDN na quarta-feira.
USO DE RECURSOS PÚBLICOS
A expectativa no começo da obra era de que não fosse usado dinheiro público de forma direta, já que os trabalhos seriam executados por meio de medidas compensatórias. Entretanto, a obra mostrou-se mais complexa do que a projeção inicial, e o investimento terá de ser cerca de 10 vezes maior do que o esperado em 2020.
No projeto inicial, duas empresas, a Urbanes e a De Marco, tocariam a obra como medidas compensatórias por empreendimentos no município. Mas os trabalhos enfrentaram problemas com a pandemia, paralisações e uma complexidade maior do que o esperado.
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- No fim do ano, fomos informados pela empresa que ela não teria capacidade técnica para seguir concluindo a obra em função de que o termo de compromisso era aquém da complexidade e do valor total estimado para conclusão - explica Ticiana.
Por isso, foi necessário o investimento público para finalizar o projeto, que já entra em seu terceiro ano e gera reclamações de comerciantes e população pelos transtornos.
- Não é uma obra de troca de piso. É uma obra estruturante, foi feita uma galeria para correr a rede de esgoto, pluvial e de água. Tudo para que seja uma obra duradoura e permanente - argumenta a secretária.
Atualmente, a obra está na fase de conexão das redes de abastecimento de água e de esgoto cloacal e pluvial, realizado pela Prefeitura em conjunto com a Companhia Riograndense (Corsan).
A abertura dos envelopes ocorrerá no dia 11 de maio, às 10h, na Sala de Licitações da prefeitura. As empresas interessadas em participar devem comparecer ao local com toda a documentação necessária em mãos.
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